domingo, 28 de novembro de 2010

1 + TRIGÊMEOS...TIA TIA, TIA E TIA !!!



Passei sem muito tempo e sem conversa só pra partilhar da felicidade que tenho no momento...Vou ser tia 4 vezes de uma lapada somente! Primeiro pelo Levi sobrinho português pra aumentar cada vez mais meus motivos mais do que justificados de ir à Lisboa...Porque com o Levi por lá terei todos os motivos pra ir fazer miminhos e festinha com ele!!! Depois sempre que eu voltar vou ter por aqui trigêmeos...A Marina, Mirela e João pedro....Acho que eu e a Bel vamos endoidecer de tanta alegria e de tantos miminhos pra fazer...

Depois quando tiver um tempinho, vou passar pra contar a viagem mais do que comédia com meus pais somente por London, Paris, Nápolis, Ilha de Capri, Roma e Venezza...Foi muito bom...DEPOIS conto tudo!
Paz

domingo, 19 de setembro de 2010


Eu dialético
Ricardo Gondim

Nada existe e tudo me é sólido.
Encontro-me na imensidão do nada
e perco-me na consistência do minuto.
Nada persiste, tudo me é presente contínuo.

Os gerúndios se multiplicam e eu me conjugo
na obrigação de continuar seguindo, insistindo.
No nada sideral, flutuo denso,
peso como chumbo.

Desapercebo o invisível, desprezo o inaudível,
desisto com o implausível, sigo o imarcescível.
Mirro em face do incoercível

Viajar é preciso,faz bem ao corpo e a mente!

Essa semana seguirei rumo ao meu projeto de apresentação da dissertação e quem sabe emendo noutros desafios por lá...Estou indo pra Lisboa a terra de Pessoa, do mar, dos azeites, dos pastéis de Belém, dos navegadores, dos descobridores e colonizadores...Enfim, estou indo pra Queluz matar a saudade do jardin do Rei que eu caminhava todos os dias falando não muito bem dele rsrsrsr É isso aí...Aqui do outro lado do mar deixo meus dois amores e espero que tudo corra bem no meu ministério amado também... Passados os dias da angústia com a dissertação, irei além muito além, porque viajar é preciso!
Paz aos meus queridos e raros visitantes

domingo, 12 de setembro de 2010







DISSERTAR DISSERTAÇÃO E DISSERTEI...Sonhosssssss

Hoje estou passando pra desabafar...Ainda bem que há poucos visitantes...O fato é que ando com a doença da síndrome do pânico do mestrado! Tem gente que adoece, tem gente que engorda, tem gente que tem insonia(se eu tivesse acharia ótimo assim escreveria nas caladas madrugadas)... Estou com a doença chamada PROCRASTINAÇÃO que não combina com DISSERTAÇÃO, são todas terminadas em ão mas o destino não são examente os mesmos...Hoje recebi um e-mail muito afetivo e saudoso da minha super querida orientadora que é mesmo linda, inteligente e bem exigente...Confesso que a respostinha dela me deu uma animadinha...Mas fiquei pensando, meu mestrado é puro na sua essência porque vem da minha história de vida e formação, vem da minha trajetória, da minha caminhada nesse mundo da educação...PRA QUÊ ser escrito esse negócio...Sou ótima na experiência com a narrativa oral...Teria terminado talvez uns 4.000.000.000 mestrados se isso fosse levado em consideração...O problema é a coçeira nas costas, os olhos ardendos, a falta de discurso escrito, enfim...Acho todos os defeitos no mundo pra não escrever e a culpa é toda da minha vida escolar que me deixou assim...Sem a coragem de escrever com segurança...Já fiz as pazes com a escola, mas essa ferida da escrita me deixa as vezes cheia de dores e fico com sintoma claro de procrastinação aparecendo para me deixar pertubada...E o paradoxo é que pra tudo na vida sou exatamente o inverso oposto, ou seja, se tenho que fazer vou lá enfrento o Gigante e pronto termino tudo: Casei sem titubear, viajei pra morar fora de um dia para o outro, boto coisas na cabeça e só me aquieto quando faço, mas a droga da dissertação me deixa assim procrastinada...Vou detonar com ela, antes que ela me tire a alegria da viagem que está por vir, a viagem da dissertação concluída!!!

Paz

domingo, 29 de agosto de 2010


MANIFESTO PÚBLICO DE RECONHECIMENTO E GRATIDÃO À PROFESSORA ADRIANA FLÁVIA SANTOS DE OLIVEIRA LIMA

Adriana Flávia nasceu em Fortaleza, no dia 24 de julho de 1955, filha do professor Lauro de Oliveira Lima, referência na educação brasileira, e de Maria Elizabete. Sua história de vida foi marcada pelo contexto sócio-político vivenciado por seu pai, um grande educador, pesquisador da teoria piagetiana que provocou grande impacto em sua formação, colaborando diretamente no seu crescimento e desenvolvimento profissional.

Em 1972 prestou vestibular e foi aprovada para Física, Matemática e Astronomia (todos na Universidade Federal Fluminense); mas, depois de algum tempo, mudou a opção de curso em função do chamado para ajudar seus pais na fundação da escola A CHAVE DO TAMANHO. Essa nova opção a levou a novos vestibulares, acabando por escolher o curso de Pedagogia, que se concluiria somente em 1977.

Ainda em 1972 conheceu Alan Melo Marinho de Albuquerque, jornalista e recém saído da prisão política da ditadura, que seria seu futuro marido e pai dos seus três filhos. Em 1974 casaram-se e passaram dois meses na Europa visitando amigos exilados. Davi foi seu primeiro filho, que nasceu em outubro de 1975.

Os primeiro anos da CHAVE DO TAMANHO foram oportunos e extremamente ricos na construção de sua identidade profissional, possibilitando a consolidação de sua visão e prática político-pedagógica. Estudava sábados inteiros com o próprio professor Lauro, participava de congressos e cursos. Continuou estudando filosofia e política nos movimentos de esquerda. Militava na Comissão estudantil do VAR-PALMARES e, mais tarde, participaria de outros grupos políticos.

Em 1976 iniciou um trabalho no morro do CATUMBI, no Rio de Janeiro. Sua idéia era levar todo o conhecimento gerado na “Chave” para as camadas populares. Partilhou muitos trabalhos com o seu colega Antonio Valente (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Este trabalho foi fértil e geraria, um pouco mais adiante, seu primeiro livro: ”Pré escola e Alfabetização”, prefaciado por Paulo Freire.

Os trabalhos políticos neste período passaram a ser prioridade, tendo militado em associações de moradores e sindicato de professores. Foi fundadora do sindicato dos professores públicos do Rio de Janeiro, e envolvida em campanhas eleitorais do professor Raimundo de Oliveira, bem como, mais tarde, de outros candidatos. Esta militância em eleições foi até 1986 aproximadamente, quando se afastou substancialmente da política partidária

Em 1979 nasce João Felipe, seu segundo filho, e nesse período fez a pós-graduação em Pesquisa em Ciências Sociais na Fundação Getúlio Vargas.

Sendo selecionada para trabalhar nas reformas progressistas propostas por Ecléia Guazelli no atendimento ao menor no Rio de Janeiro e no Brasil, ingressou na Funabem, mais tarde Centro Brasileiro para a Infância e Adolescência, onde participou dos mais variados projetos de educação com crianças e adolescentes, de Diretora de escola a projeto de registro de experiências, que contemplou, por exemplo, o Sr. Augusto, responsável por universalizar o ensino no município de ICAPUI – CE. Alfabetizou nas praças, criou o RECRIANÇA e alguns projetos com menores infratores.

Em 1980 participou, como uma das coordenadoras, do 1º Congresso Piagetiano.

Em 1982 nasce a filha Ana Beatriz. Nos anos que se seguiram dedicou-se aos mais diversos projetos de educação popular (Assentamentos Humanos, INCRA, favelas etc). O destaque deste período foi o Projeto de Educação Básica na Baixada Fluminense, em convênio com a UNICEF e que gerou seu segundo livro “Educação de Jovens e Adultos e a Reconstrução da Escola” (VOZES) – esse projeto foi premiado pela UNESCO.

Cursa e conclui o Mestrado no IESAE- Fundação Getúlio Vargas, no final da década de 80 e nos primeiros anos da década de 90.

Em 1992 viaja para o Reino Unido – University College of Swansea, para cursar o Doutorado, onde defendeu a tese: “Intelectuais, conhecimento e poder”.

Em 1994 publicou a tese de Mestrado:”Avaliação Escolar: julgamento ou construção?”

Chega em Fortaleza em 1994 e entra na sociedade da escola A Chave do Tamanho, transformando-a em “Colégio Oliveira Lima”. Nestes últimos dez anos, trabalhando em cursos, assessorias e outras atividades de pesquisa, publica dois livros: “Fazer Escola” e “Conversas”, um dos períodos mais férteis em relações pedagógicas. Neste período desenvolveu atividades de formação docente e liderou um grupo significativo de estudos piagetianos e demais temas formativos relacionados à educação. Hoje, 16 anos após sua chegada à Fortaleza, contribuíu de maneira muito prática e objetiva para os quadros educacionais do Ceará, sendo diretamente responsável pela formação de grandes educadores que atuam na gestão pedagógica de diversas instituições de ensino em Fortaleza e em todo o Brasil, assim como no exterior.

Hoje Adriana Flávia é membro da Academia Cearense de Ciências Sociais, cadeira 36, escritora renomada em todo o Brasil, assessora pedagógica, pesquisadora e uma grande formadora de professores. Seu trabalho é reconhecido e legitimado por pesquisadores do Brasil, especialmente no Rio de Janeiro e Ceará.

Estas são algumas informações breves sobre a sua história profissional, sobre sua trajetória enquanto educadora, assim como um documento público que expressa o valor, o reconhecimento e o agradecimento de todos os educadores que tiveram a chance e a oportunidade de terem feito parte dos grupos de estudos e pesquisas liderados por Adriana, bem como da sua capacidade de transformar professores em seu processo de desenvolvimento profissional em verdadeiros educadores, pesquisadores na luta por um país alfabetizado e democrático.

sábado, 21 de agosto de 2010


Correr e Correr...

É assim que tem sido os meus dias de agosto. O trabalho, a rotina do acordar cedo, a reunião, o balet da filha, os horários de bancos, as pessoas especiais que se vão e o avião não espera. Preciso lembrar de Call Honoré e seu best seller Devagar. Estou vivendo as vésperas de muitas coisinhas especiais para mim e me alimentando dia-a-dia de sonhos, porque com eles sei que posso ir além muito além. Hoje estou correndo e a velocidade que estou ainda me permite sonhar guardando os sonhos numa gaveta como fez peter pan com sininho quando ela quis atrapalhar sua conversa com wend...Enfim, hoje estou vendo que correr é sintoma de pressa, de vento no rosto, de adrenalina e escape da ansiedade...Devagar, já dizia Honoré. Eu chego lá... Começei a minha 1.00000.0000.000.000 dieta, porque preciso dominar essa carne que me sufoca com seus carboidratos desnecessários e engordantes, estou correndo deles...Dessa vez sem pressa pra vê se a mente entende de uma vez por todas que ela deve mandar no corpo!
Paz

segunda-feira, 26 de julho de 2010





Hoje estou estranha...

Não sei exatamente se uma mistura de ansiedade com preguiça,uma saudade de ser criança, ou se um desejo imenso de viajar...Para muitos, tomar uma pilulazinha destas que acalma a ansiedade é uma boa chance de sentir a vida através da química, meu relaxante particular se chama Paulo em todos os sentidos, e depois uma viagem...Ah, falar de viajar, de qualquer coisa, carro, navio, trem, bicicleta qualquer jeito eu viajaria...Se eu pudesse viajaria exatamente agora, pois a noite fresca de Fortaleza com essa chuvinha não me trouxe nenhuma calmaria...Ando aqui com insônia fazendo muitas pesquisas e estudando, lendo, acompanhando a vida na terra pela internet, twitando, blogando e ao mesmo tempo parada, deitada na minha caminha...Postei porque decido cuidar do blog, de vez em quando dá vida, movimento a essa coisa eletrônica, abstrata que tem me levado a tantos cantinhos especiais, a tantas pessoas que eu não conheço, aos amigos que se foram...Encontrei, aliás re-encontrei minha melhor amiga da 6º série, minha amiga e conselheira de 18 anos passados, meus alunos de 2 aninhos que hoje tem 20 e poucos...Tanta gente, tanta vida, tanta emoção numa simples tela virtual...Achei tantas pessoas mais velhas( e sei que elas devem achar o mesmo de mim)que o tempo tem passado, que o tempo corre e não se deixa nada parado...A vida é rápida, dinâmica mesmo quando estamos melancólicos...Deixo minhas palavras aqui postadas nessa noite sem sono e digo com amor ao meu Deus que ele é muito muito criativo com tantas invenções assim...Vida, vida e vida! Sl 119
paz

domingo, 18 de julho de 2010

Partilha, Produção de Saberes e Histórias de Vidas na Formação Docente

Como já citei antes: Um grupo de gente que se forma formando uns aos outros na roda, na partilha, na documentação Pedagógica e na articulação de saberes vindos de outros que tanto acrescentam em nossa trajetória! Keridas professoras Kerigma!

Formando e Formar-se na EDUCAÇÃO!













Como partilhei na postagem anterior,esse mês de JULHO foi de grande importância PARA estratégia na Formação de um grupo muito especial de professores, assim também como na minha própria formação...Planejamos 2 semanas especiais com atividades que não trouxesse teorias, fundamentos, mas que nos levasse a outros ambientes formativos! Procuramos ter em Freire, Pacheco, Cecília Warschauer, Adriana O.Lima, tantos outros que em meu caminho foram e são tão necessários a base teórica de todo o nosso processo formativo, mas além destes, fomos em busca das histórias de vida de cada uma delas aqui e ali presentes e tivemos um banho de tantos outros saberes que foram acrescentando a nossa caminhada e ao final pelo feed back delas em nossa avaliação, além dos saberes colhidos e vividos, houve um contentamento de todas e isso foi o maior ganho que obtivemos, saber que nosso investimento foi o alcance de todos os olhares, curiosidades e aprendizagens de minha equipe mais que querida...E para contemplar aos curiosos de plantão trago aqui algumas das fotinhas de nossa formação...Visita a livraria Cultura, ao Dragão do Mar, Café e Capuccino com as demais imagens que permearam nossos encontros nesses dias frescos de JULHO!

domingo, 11 de julho de 2010

CARTA DE PRINCÍPIOS DOS ROMANTICOS CONSPIRADORES




... é preciso afirmar que há, no Brasil, muitos professores que dão sentido às suas vidas, dando sentido à vida das crianças e das escolas. Sinto-me um privilegiado por, após três décadas de trabalho numa escola que ousou provar que a utopia é realizável, encontrar no Brasil tanta generosidade e responsável ousadia.” (1)

O movimento Românticos Conspiradores constitui-se de uma rede colaborativa formada por pessoas que militam pela transformação da Educação Pública (2). Nossa finalidade inicial é a de promover a comunicação e o apoio mútuo entre pessoas, organizações e projetos que tenham por objetivo contribuir para a superação dos arcaicos paradigmas educacionais vigentes.

Somos pessoas conscientes de que os modelos educacionais e as práticas educativas possuem decisivas condicionantes sócio-culturais. Este fato exige que, para a transformação da Educação, tenhamos de ultrapassar seu âmbito restrito, englobando as dimensões sociais, políticas e culturais.

Temos a convicção de que a Educação atualmente praticada não contribui para que as gerações futuras tenham condição de superar os cruciais desafios postos para e pela humanidade. Mais do que isso, essa educação acaba por incentivar a formação de pessoas que tendem a reproduzir o modo de pensar, sentir, agir e viver que produziram tais desafios. Para que os atuais paradigmas educacionais possam ser superados é necessário estabelecer novas concepções que apontem formas alternativas de pensar, estruturar e praticar a Educação.

Tendo como síntese de nossa visão o trinômio autonomia-responsabilidade-solidariedade, apresentamos nossos princípios gerais, assim como alguns exemplos de seus desdobramentos educacionais. A finalidade é tanto orientar a ação dos membros da rede Românticos Conspiradores como esclarecer àqueles que queiram participar ou formar novos núcleos. São estes princípios que, a nosso ver, devem fundamentar a vital transformação da Educação, para que esta possa corresponder às necessidades das pessoas e das sociedades contemporâneas.

1. Educar-se para a Integralidade

A educação deve contemplar a humanidade dos educadores e educandos em sua totalidade, sendo coerente com a indivisibilidade das dimensões biológica, mental e espiritual de cada pessoa. Assim como cada ser humano possui diferentes limites, possui também diversas potencialidades que poderão, ou não, ser desenvolvidas e expressas a partir das formações e transformações que ocorrem durante toda a vida. Para isso a educação deve ser um processo intencional, contínuo e transformador, que leve a integralidade e que repercuta durante toda a vida.
Desdobramentos: educação integral (3), transdisciplinaridade, currículo aberto, aprender a conhecer-fazer-conviver-ser, educação continuada.

2. Educar-se em Solidariedade

A educação é um processo relacional, possuindo um caráter social que deve ser assumido nas práticas educativas. A solidariedade, mais do que um objetivo ético a ser atingido, é uma condição primordial para a realização do trabalho educativo. Portanto, este só se desenvolverá plenamente se considerar e incluir as diversas relações entre todos os atores envolvidos: educandos, educadores, gestores, famílias e comunidades. No caso da escola, é indispensável que abra suas portas à comunidade, a fim de constituir-se em pólo integrador e irradiador do saber e do esforço social pela educação, também cabe a escola incentivar a integração dos agentes e espaços comunitários a esse mesmo esforço.
Desdobramentos: comunidade educadora, docência compartilhada, ensino-aprendizagem colaborativo, pedagogia de projetos.

3. Educar-se na Diversidade

A educação deve contemplar a originalidade e a criatividade das pessoas, valorizando a diversidade humana em todos os seus aspectos: físicos, psicológicos, culturais, etc. As práticas educativas devem ser coerentes com o fato de que as pessoas aprendem melhor segundo seus interesses e motivações, em diferentes ritmos e de diferentes formas. A noção de educação na diversidade, associada aos conceitos de integralidade e solidariedade, permite o reconhecimento tanto de nossas singularidades quanto das nossas igualdades, resultantes de nossas condições humanas e socioculturais. As diferenças, nesse contexto, devem ser consideradas como algo inerente ao ser humano, rompendo-se a lógica binária que nos fragmenta em “iguais” de um lado e “diferentes” de outro.
Desdobramentos: educação inclusiva (4), pedagogia da escuta, ensino não seriado, grupos multietários, educação para a paz, pedagogia da autonomia, educação multicultural.

4. Educar-se na Realidade

A educação deve servir para a melhora objetiva da realidade na qual ela ocorre, contribuindo para o chamado desenvolvimento local. Para tanto, ela deve ser contextualizada, integrada à vida dos educandos e de suas comunidades, aberta para a troca de experiências e conhecimentos. A educação só possibilitará à pessoa atuar efetivamente na transformação da sua realidade se proporcionar condições de autotransformação. Em outras palavras, é somente através da promoção de aprendizagens significativas que a educação contribuirá para a transformação humana e social.
Desdobramentos: contextualização, extensão comunitária, ensino ativo, aprendizagem significativa.

5. Educar-se na Democracia

A educação que prepara para a democracia deve se dar através de práticas não-autoritárias, que permitam a ampla participação de educandos, dos educadores, das famílias e da comunidade. Só é possível uma educação para a ação cidadã se a educação for pela e na ação cidadã. As práticas educativas promotoras da liberdade, autonomia, respeito, responsabilidade, eqüidade e solidariedade devem estar associadas aos princípios anteriores para permitir que atinjamos o objetivo maior da auto-responsabilização social (5).
Desdobramentos: educação democrática, não-coercitiva, educomunicação, protagonismo juvenil.

6. Educar-se com Dignidade

A dignidade específica do ofício do educador é derivada da dignidade reconhecida na pessoa do educando. O educador deve ser cônscio do seu importante papel como agente social, assumindo sua missão como tutor dos educandos e facilitador de suas aprendizagens, entendendo que a educação deve ser solidária e coletiva e a aprendizagem um processo de dupla-via – entre o educador-aprendente e educando-ensinante. O tão almejado resgate da autoridade e a revalorização social e profissional do educador passam, necessariamente, pela reformulação das formações iniciais, pela reflexão e atualização permanente das práticas educativas e, principalmente, pela constante busca da coerência entre o fazer pedagógico e as necessidades educacionais dos educandos, suas comunidades e das sociedades em geral.
__________________________________

* Esta carta é produto do trabalho coletivo dos membros do núcleo RC-SP, realizado através de fórum virtual de discussões e reuniões presenciais durante os meses de agosto, setembro e outubro de 2008 e aprovada em assembléia no dia 18/10/2008. A versão desta carta com as assinaturas de adesão pode ser consultada aqui.

(1) José Pacheco, As Escolas Invisíveis, jornal Folha de São Paulo, novembro de 2005.

(2) A educação pública é por nós entendida como aquela voltada para a população em geral e que a todos dê garantias de acesso, sucesso e realização pessoal e social, seja ela de caráter estatal ou privado.

(3) A educação integral é vista aqui como aquela que considera as diversas dimensões da experiência humana: sensorial, cognitiva, emocional, moral, ética, política, cultural, estética, artística, etc.

(4) O termo educação inclusiva é aqui utilizado com ressalvas, uma vez que seu uso só faz sentido em um contexto excludente.

(5) A auto-responsabilização social refere-se à conscientização de que os contextos sociais são responsabilidade de todos e de cada um, visando que as pessoas e comunidades tenham condição de se apropriar das suas realidades e transformá-las.

Plataforma virtual da Rede Românticos Conspiradores aqui.

quarta-feira, 7 de julho de 2010


É isso mesmo! Quem disse que JULHO teria quer ser para sempre o mês de FÉRIAS da categoria docente? E porque esse mês tão ventiladinho e grandinho que é JULHO não pode ser tempo de estudar, de refletir, de aprofundar teorias, de viajar naquilo que temos como profissão, de saber mais, de ler mais, de conhecer mais e de mais um milhão de coisas boas que podem resignificar nosso papel de educador? Pois nesse mês tenho estado com uma equipe escolhida a dedo para termos esse mergulho nas águas calmas de um mês sem aquele barulhinho gostoso das crianças por perto somente para pensar mais sobre elas e sobre o universo da educação...Tenho trabalhado muito com a equipe,pois tem sido o dia todo e todo dia...Mas a alegria é poder contemplar alguns frutos que já temos colhido nas pequenas manifestações de saberes oriundos desse tempo precioso...Aos meus quase nenhum visitantes deixo de sugestão de
Clarice Lispector a Felicidade Clandestina que foi um dos momentos de leitura no grupo de estudos desse mês suave e profundo de JULHO!
paz

sábado, 26 de junho de 2010

18 anos de Casados!



Porque o AMOR lança fora todo o medo e um CORDÃO de 3 dobras não se quebra tão facilmente!!!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Sumida Meeeeeeeeeeesmo!!

Minha gente, meus quase nenhum visitantes, andei sumida...Não de mim, dos outros, acabei sem querer e sem saber tirando o acesso aos visitantes raríssimos que eu tinha no meu blog e como nunca mais postei acabei deixando o blog de lado, abandonado e sozinho...Mas ele está mesmo longe da minha realidade...Não há mais Lisboa na minha vida, não na minha cabeça, mas na minha rotina...Estou cá de volta, de volta à Fortaleza, com mestrado concluído e apenas a dissertação para apresentar em outubro" se Deus quiser"...A Lisboa que me marcou, me deixou mais magra, mais feliz, mais reflexiva, mais velha, mais fria, mais sozinha, mais mãe, mais cozinheira, mais dona de casa, mais viajante literalmente, mais saudável, essa já não vive em mim e nem eu nela, apenas a busco nos livros, na net, em Pessoa Fernando, na tese, na televisão e nos meus pais que lá estão...Ando cheia de saudades dela....Cheia de saudades das minhas caminhadas no Palácio de Queluz, da minha ida a UL, da Fnac, dos trens da CP, do Metro e de tudo mais...Por isso, voltei sem muita vontade até que eu possa além dos prazeres que tenho em Fortaleza, um deles chamado e amado PAULO, o outro necessário, sério e missionário chamado Kerigma, e o outro que se foi e me deixou de coração partido chamado Kiwi...Até que eu tenha gozo aqui, vou me manter na busca pela paz que creio só JESUS pode me dar, essa paz que o mundo busca, essa PAZ que o mundo dá essa eu não quero, quero a PAZ do MEU SENHOR JESUS...O resto conto depois quando a vontade de escrever voltar!!