Passei sem muito tempo e sem conversa só pra partilhar da felicidade que tenho no momento...Vou ser tia 4 vezes de uma lapada somente! Primeiro pelo Levi sobrinho português pra aumentar cada vez mais meus motivos mais do que justificados de ir à Lisboa...Porque com o Levi por lá terei todos os motivos pra ir fazer miminhos e festinha com ele!!! Depois sempre que eu voltar vou ter por aqui trigêmeos...A Marina, Mirela e João pedro....Acho que eu e a Bel vamos endoidecer de tanta alegria e de tantos miminhos pra fazer...
Um ambiente virtual abstratamente concreto para exalar o bom perfume de Cristo e me permitir virtualmente viajar pelas alegrias da vida...Família,Educação,viagens etc
domingo, 28 de novembro de 2010
1 + TRIGÊMEOS...TIA TIA, TIA E TIA !!!
Passei sem muito tempo e sem conversa só pra partilhar da felicidade que tenho no momento...Vou ser tia 4 vezes de uma lapada somente! Primeiro pelo Levi sobrinho português pra aumentar cada vez mais meus motivos mais do que justificados de ir à Lisboa...Porque com o Levi por lá terei todos os motivos pra ir fazer miminhos e festinha com ele!!! Depois sempre que eu voltar vou ter por aqui trigêmeos...A Marina, Mirela e João pedro....Acho que eu e a Bel vamos endoidecer de tanta alegria e de tantos miminhos pra fazer...
domingo, 19 de setembro de 2010
Viajar é preciso,faz bem ao corpo e a mente!
domingo, 12 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
MANIFESTO PÚBLICO DE RECONHECIMENTO E GRATIDÃO À PROFESSORA ADRIANA FLÁVIA SANTOS DE OLIVEIRA LIMA
Adriana Flávia nasceu em Fortaleza, no dia 24 de julho de 1955, filha do professor Lauro de Oliveira Lima, referência na educação brasileira, e de Maria Elizabete. Sua história de vida foi marcada pelo contexto sócio-político vivenciado por seu pai, um grande educador, pesquisador da teoria piagetiana que provocou grande impacto em sua formação, colaborando diretamente no seu crescimento e desenvolvimento profissional.
Em 1972 prestou vestibular e foi aprovada para Física, Matemática e Astronomia (todos na Universidade Federal Fluminense); mas, depois de algum tempo, mudou a opção de curso em função do chamado para ajudar seus pais na fundação da escola A CHAVE DO TAMANHO. Essa nova opção a levou a novos vestibulares, acabando por escolher o curso de Pedagogia, que se concluiria somente em 1977.
Ainda em 1972 conheceu Alan Melo Marinho de Albuquerque, jornalista e recém saído da prisão política da ditadura, que seria seu futuro marido e pai dos seus três filhos. Em 1974 casaram-se e passaram dois meses na Europa visitando amigos exilados. Davi foi seu primeiro filho, que nasceu em outubro de 1975.
Os primeiro anos da CHAVE DO TAMANHO foram oportunos e extremamente ricos na construção de sua identidade profissional, possibilitando a consolidação de sua visão e prática político-pedagógica. Estudava sábados inteiros com o próprio professor Lauro, participava de congressos e cursos. Continuou estudando filosofia e política nos movimentos de esquerda. Militava na Comissão estudantil do VAR-PALMARES e, mais tarde, participaria de outros grupos políticos.
Em 1976 iniciou um trabalho no morro do CATUMBI, no Rio de Janeiro. Sua idéia era levar todo o conhecimento gerado na “Chave” para as camadas populares. Partilhou muitos trabalhos com o seu colega Antonio Valente (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Este trabalho foi fértil e geraria, um pouco mais adiante, seu primeiro livro: ”Pré escola e Alfabetização”, prefaciado por Paulo Freire.
Os trabalhos políticos neste período passaram a ser prioridade, tendo militado em associações de moradores e sindicato de professores. Foi fundadora do sindicato dos professores públicos do Rio de Janeiro, e envolvida em campanhas eleitorais do professor Raimundo de Oliveira, bem como, mais tarde, de outros candidatos. Esta militância em eleições foi até 1986 aproximadamente, quando se afastou substancialmente da política partidária
Em 1979 nasce João Felipe, seu segundo filho, e nesse período fez a pós-graduação em Pesquisa em Ciências Sociais na Fundação Getúlio Vargas.
Sendo selecionada para trabalhar nas reformas progressistas propostas por Ecléia Guazelli no atendimento ao menor no Rio de Janeiro e no Brasil, ingressou na Funabem, mais tarde Centro Brasileiro para a Infância e Adolescência, onde participou dos mais variados projetos de educação com crianças e adolescentes, de Diretora de escola a projeto de registro de experiências, que contemplou, por exemplo, o Sr. Augusto, responsável por universalizar o ensino no município de ICAPUI – CE. Alfabetizou nas praças, criou o RECRIANÇA e alguns projetos com menores infratores.
Em 1980 participou, como uma das coordenadoras, do 1º Congresso Piagetiano.
Em 1982 nasce a filha Ana Beatriz. Nos anos que se seguiram dedicou-se aos mais diversos projetos de educação popular (Assentamentos Humanos, INCRA, favelas etc). O destaque deste período foi o Projeto de Educação Básica na Baixada Fluminense, em convênio com a UNICEF e que gerou seu segundo livro “Educação de Jovens e Adultos e a Reconstrução da Escola” (VOZES) – esse projeto foi premiado pela UNESCO.
Cursa e conclui o Mestrado no IESAE- Fundação Getúlio Vargas, no final da década de 80 e nos primeiros anos da década de 90.
Em 1992 viaja para o Reino Unido – University College of Swansea, para cursar o Doutorado, onde defendeu a tese: “Intelectuais, conhecimento e poder”.
Em 1994 publicou a tese de Mestrado:”Avaliação Escolar: julgamento ou construção?”
Chega em Fortaleza em 1994 e entra na sociedade da escola A Chave do Tamanho, transformando-a em “Colégio Oliveira Lima”. Nestes últimos dez anos, trabalhando em cursos, assessorias e outras atividades de pesquisa, publica dois livros: “Fazer Escola” e “Conversas”, um dos períodos mais férteis em relações pedagógicas. Neste período desenvolveu atividades de formação docente e liderou um grupo significativo de estudos piagetianos e demais temas formativos relacionados à educação. Hoje, 16 anos após sua chegada à Fortaleza, contribuíu de maneira muito prática e objetiva para os quadros educacionais do Ceará, sendo diretamente responsável pela formação de grandes educadores que atuam na gestão pedagógica de diversas instituições de ensino em Fortaleza e em todo o Brasil, assim como no exterior.
Hoje Adriana Flávia é membro da Academia Cearense de Ciências Sociais, cadeira 36, escritora renomada em todo o Brasil, assessora pedagógica, pesquisadora e uma grande formadora de professores. Seu trabalho é reconhecido e legitimado por pesquisadores do Brasil, especialmente no Rio de Janeiro e Ceará.
Estas são algumas informações breves sobre a sua história profissional, sobre sua trajetória enquanto educadora, assim como um documento público que expressa o valor, o reconhecimento e o agradecimento de todos os educadores que tiveram a chance e a oportunidade de terem feito parte dos grupos de estudos e pesquisas liderados por Adriana, bem como da sua capacidade de transformar professores em seu processo de desenvolvimento profissional em verdadeiros educadores, pesquisadores na luta por um país alfabetizado e democrático.
sábado, 21 de agosto de 2010
Correr e Correr...
segunda-feira, 26 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Partilha, Produção de Saberes e Histórias de Vidas na Formação Docente
Formando e Formar-se na EDUCAÇÃO!
domingo, 11 de julho de 2010
CARTA DE PRINCÍPIOS DOS ROMANTICOS CONSPIRADORES
... é preciso afirmar que há, no Brasil, muitos professores que dão sentido às suas vidas, dando sentido à vida das crianças e das escolas. Sinto-me um privilegiado por, após três décadas de trabalho numa escola que ousou provar que a utopia é realizável, encontrar no Brasil tanta generosidade e responsável ousadia.” (1)
O movimento Românticos Conspiradores constitui-se de uma rede colaborativa formada por pessoas que militam pela transformação da Educação Pública (2). Nossa finalidade inicial é a de promover a comunicação e o apoio mútuo entre pessoas, organizações e projetos que tenham por objetivo contribuir para a superação dos arcaicos paradigmas educacionais vigentes.
Somos pessoas conscientes de que os modelos educacionais e as práticas educativas possuem decisivas condicionantes sócio-culturais. Este fato exige que, para a transformação da Educação, tenhamos de ultrapassar seu âmbito restrito, englobando as dimensões sociais, políticas e culturais.
Temos a convicção de que a Educação atualmente praticada não contribui para que as gerações futuras tenham condição de superar os cruciais desafios postos para e pela humanidade. Mais do que isso, essa educação acaba por incentivar a formação de pessoas que tendem a reproduzir o modo de pensar, sentir, agir e viver que produziram tais desafios. Para que os atuais paradigmas educacionais possam ser superados é necessário estabelecer novas concepções que apontem formas alternativas de pensar, estruturar e praticar a Educação.
Tendo como síntese de nossa visão o trinômio autonomia-responsabilidade-solidariedade, apresentamos nossos princípios gerais, assim como alguns exemplos de seus desdobramentos educacionais. A finalidade é tanto orientar a ação dos membros da rede Românticos Conspiradores como esclarecer àqueles que queiram participar ou formar novos núcleos. São estes princípios que, a nosso ver, devem fundamentar a vital transformação da Educação, para que esta possa corresponder às necessidades das pessoas e das sociedades contemporâneas.
1. Educar-se para a Integralidade
A educação deve contemplar a humanidade dos educadores e educandos em sua totalidade, sendo coerente com a indivisibilidade das dimensões biológica, mental e espiritual de cada pessoa. Assim como cada ser humano possui diferentes limites, possui também diversas potencialidades que poderão, ou não, ser desenvolvidas e expressas a partir das formações e transformações que ocorrem durante toda a vida. Para isso a educação deve ser um processo intencional, contínuo e transformador, que leve a integralidade e que repercuta durante toda a vida.
Desdobramentos: educação integral (3), transdisciplinaridade, currículo aberto, aprender a conhecer-fazer-conviver-ser, educação continuada.
2. Educar-se em Solidariedade
A educação é um processo relacional, possuindo um caráter social que deve ser assumido nas práticas educativas. A solidariedade, mais do que um objetivo ético a ser atingido, é uma condição primordial para a realização do trabalho educativo. Portanto, este só se desenvolverá plenamente se considerar e incluir as diversas relações entre todos os atores envolvidos: educandos, educadores, gestores, famílias e comunidades. No caso da escola, é indispensável que abra suas portas à comunidade, a fim de constituir-se em pólo integrador e irradiador do saber e do esforço social pela educação, também cabe a escola incentivar a integração dos agentes e espaços comunitários a esse mesmo esforço.
Desdobramentos: comunidade educadora, docência compartilhada, ensino-aprendizagem colaborativo, pedagogia de projetos.
3. Educar-se na Diversidade
A educação deve contemplar a originalidade e a criatividade das pessoas, valorizando a diversidade humana em todos os seus aspectos: físicos, psicológicos, culturais, etc. As práticas educativas devem ser coerentes com o fato de que as pessoas aprendem melhor segundo seus interesses e motivações, em diferentes ritmos e de diferentes formas. A noção de educação na diversidade, associada aos conceitos de integralidade e solidariedade, permite o reconhecimento tanto de nossas singularidades quanto das nossas igualdades, resultantes de nossas condições humanas e socioculturais. As diferenças, nesse contexto, devem ser consideradas como algo inerente ao ser humano, rompendo-se a lógica binária que nos fragmenta em “iguais” de um lado e “diferentes” de outro.
Desdobramentos: educação inclusiva (4), pedagogia da escuta, ensino não seriado, grupos multietários, educação para a paz, pedagogia da autonomia, educação multicultural.
4. Educar-se na Realidade
A educação deve servir para a melhora objetiva da realidade na qual ela ocorre, contribuindo para o chamado desenvolvimento local. Para tanto, ela deve ser contextualizada, integrada à vida dos educandos e de suas comunidades, aberta para a troca de experiências e conhecimentos. A educação só possibilitará à pessoa atuar efetivamente na transformação da sua realidade se proporcionar condições de autotransformação. Em outras palavras, é somente através da promoção de aprendizagens significativas que a educação contribuirá para a transformação humana e social.
Desdobramentos: contextualização, extensão comunitária, ensino ativo, aprendizagem significativa.
5. Educar-se na Democracia
A educação que prepara para a democracia deve se dar através de práticas não-autoritárias, que permitam a ampla participação de educandos, dos educadores, das famílias e da comunidade. Só é possível uma educação para a ação cidadã se a educação for pela e na ação cidadã. As práticas educativas promotoras da liberdade, autonomia, respeito, responsabilidade, eqüidade e solidariedade devem estar associadas aos princípios anteriores para permitir que atinjamos o objetivo maior da auto-responsabilização social (5).
Desdobramentos: educação democrática, não-coercitiva, educomunicação, protagonismo juvenil.
6. Educar-se com Dignidade
A dignidade específica do ofício do educador é derivada da dignidade reconhecida na pessoa do educando. O educador deve ser cônscio do seu importante papel como agente social, assumindo sua missão como tutor dos educandos e facilitador de suas aprendizagens, entendendo que a educação deve ser solidária e coletiva e a aprendizagem um processo de dupla-via – entre o educador-aprendente e educando-ensinante. O tão almejado resgate da autoridade e a revalorização social e profissional do educador passam, necessariamente, pela reformulação das formações iniciais, pela reflexão e atualização permanente das práticas educativas e, principalmente, pela constante busca da coerência entre o fazer pedagógico e as necessidades educacionais dos educandos, suas comunidades e das sociedades em geral.
__________________________________
* Esta carta é produto do trabalho coletivo dos membros do núcleo RC-SP, realizado através de fórum virtual de discussões e reuniões presenciais durante os meses de agosto, setembro e outubro de 2008 e aprovada em assembléia no dia 18/10/2008. A versão desta carta com as assinaturas de adesão pode ser consultada aqui.
(1) José Pacheco, As Escolas Invisíveis, jornal Folha de São Paulo, novembro de 2005.
(2) A educação pública é por nós entendida como aquela voltada para a população em geral e que a todos dê garantias de acesso, sucesso e realização pessoal e social, seja ela de caráter estatal ou privado.
(3) A educação integral é vista aqui como aquela que considera as diversas dimensões da experiência humana: sensorial, cognitiva, emocional, moral, ética, política, cultural, estética, artística, etc.
(4) O termo educação inclusiva é aqui utilizado com ressalvas, uma vez que seu uso só faz sentido em um contexto excludente.
(5) A auto-responsabilização social refere-se à conscientização de que os contextos sociais são responsabilidade de todos e de cada um, visando que as pessoas e comunidades tenham condição de se apropriar das suas realidades e transformá-las.
Plataforma virtual da Rede Românticos Conspiradores aqui.